terça-feira, 8 de março de 2011

Amor imoral? Ou será o primeiro?

Uma das coisas mais difíceis para um homem é admitir que o primeiro amor nunca morre, apenas adormece. Esse desgastado clichê tem a maldição, ou boa ventura, de estar certo. Olho para meu mural e vejo... 

Vou ao fato: Impossível esquecer aquela, hoje, mulher.
                Começa sorrateiro, devagar, tomando conta do coração e depois quando se imagina que é apenas outro amor em sua vida, DANG! Você está errado. Na verdade você nota que nunca havia tido um. E tristemente quando adulto – em cima da sua grande torre imperial - conclui que é pior ainda: nunca terá outro igual. Não importa quão alta seja a sua torre. Você nunca vai conseguir construir algo tão alto. Sabe por quê? Porque adultos passam a usar o cérebro para construir suas vidas e devido a isso sentem segurança em tudo o que fazem. Afinal, sou dono de um império construído por mim mesmo, não é?
Contudo, no amor não é o cérebro quem manda – lá foi outro demasiadamente desgastado clichê. Você só chegou tão alto porque fora impulsionado pelo foguete do amor primeiro. Adolescente tem dessas coisas. Um misto de maturidade com infância. E é exatamente por isso que nunca mais teremos outro primeiro amor. Porque nunca mais seremos adolescentes. A vida nos ergue e o corpo evolui biologicamente para a maturidade, quando não mais podemos convocar foguetes, apenas construir torres.
...
Todavia, a vida progride e em algum momento encontra-se uma pessoa para os castelos e torres. Você a deseja e promete construir torres tão altas quanto nunca foram vistas, promentendo-lha as estrelas (que certo dia visitou). Admita: nunca mais as verá novamente como outrora. Você tem o poder de vislumbrá-las do alto da nova grande torre, mas nunca mais irá vê-las tão de perto.
O fato de o primeiro amor estar adormecido não significa que ele um dia deva ser acordado, pelo contrário. Adultos não sabem pilotar foguetes! Aliás, eles expodem! Também não significa que precise esquecê-lo. Deixe-o como está: uma foto no mural que lhe traz uma medida de saudade. E não vá cair na imoralidade de levar seu novo amor a esta região do mural – ela não merece pensar equivocadamente que você ainda ama a outra pessoa, pois isso irá destruir as torres dela sem motivo algum, afinal construiu PARA ELA uma torre da maior altura possível e você não quer mais saber de foguetes (eles explodem!).
Mas que novo amor imoral... Se não tem mais o poder de amar novamente na mesma intensidade, mas diz a outra pessoa que a ama mais que tudo no universo, então a está enganando? Não. Você de fato a ama com a máxima intensidade possível, logo mais que tudo no universo. Não me vá querer comparar foguetes com torres...


 O título desta postagem se tornou um problema. Não quero culpar o amor por falta de moral, mas almejo destacar a imoralidade de quem insiste em pilotar foguetes com uma torre firmemente contruída... acho que vou deixar uma lacuna.

imoral, Reflita.   

2 comentários:

  1. falou tudo nessa postagen todo homen tem seu coração mole
    estou te seguindo tá seu primeiro seguidor
    se quiser seguir o meu agradeço
    tenha um bom dia
    http://cleberbinhocomportamentos.blogspot.com/

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  2. Fico honrado em ter meu primeiro seguidor!
    Com certeza seguirei o seu.
    É uma pena eu não poder manter o blog sempre atualizado. Na verdade mantenho este espaço apenas para descarregar alguns pensamentos que nunca cairiam em uma roda de conversa com amigos.
    Que bem que gostou do texto.
    Tenha um bom dia também

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